Vaso Chinês IV
O lado escuro da Lua,
Esconde na sua penumbra
Aquele velho vaso chinês,
Onde encontra-se oculta
Minha solidão.
Outono da minha vida,
Frio que abraça minha alma,
Com sons de liras delirantes
Presa num sepulcro eterno.
Devaneio ou realidade?
Não sei mais...!
Estar preso na nostalgia
Esperando o final da amargura
Na doce e sedutora voz da morte,
E por fim, entregar-se
Naquele longo campo de lavanda.
Suzano, 08 de junho de 2017
Acrítica
Há 7 anos
Um comentário:
Sombrio é apenas o caminho
Em que a lua se esconde na bruma
Mas sua luz está lá
Sempre
Pra guiar até o alvorecer
Até o mais mambembe bêbado na noite
Postar um comentário