Sobre o Éter
Um poema aprisionado,
Que com este último sopro de vida
Engasgado tento termina-lo.
Letras, apenas letras atreladas
Tornam-se palavras...
- Versos talvez!?
Sem significado algum!
Palavras, essas dilaceradas dentro do peito.
Rascunhadas das gotas de sangue quente
Que ainda resta no meu coração.
Meu pranto, quase seco
Deixam estas palavras natimortas,
E no último suspiro,
O poema quase morre comigo
Na saudade e lembrança do seu ser,
Espero agora, nas poucas horas que restam
Que sua presença,
Traga-me de volta o Éter,
Para que eu possa voltar escrever.
março, 2006
março, 2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário