sábado, 10 de junho de 2017

Sobre Memórias Inquietas

Escrevo para as paredes,

Para o escuro e o invisível,

Em folhas antigas,

Guardadas no fundo da gaveta.

 

Versos esquecidos pelo tempo,

De um amor que sobrevive

A cada pulsar do coração,

Na lembrança de um olhar inesquecível.

 

Memórias inquietas,

Letras doloridas e trêmulas,

Testemunhas silenciosas de um amor eterno,

Não vivido, que jamais se apagou.

 

Eu te quis todos os dias,

Desde aquele segundo momento,

Mas a tempestade veio e

Destruiu a ponte entre nós.

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