sábado, 17 de outubro de 2009

Sobre um amor maior que o mundo


Ontem à noite, depois de cansar de contar estrelas, assisti pela 26ª vez aquele filme que me faz pensar que às vezes precisamos trocar até a imortalidade se a tivéssemos para conseguir algo que tanto queremos mesmo sabendo que esse bem maior duraria apenas alguns minutos, ou na pior das hipóteses onde coisas imutáveis tenderiam a permanecer assim; surge então aquela dor, aquela espera que terminará como o último suspiro do pacote.

A segundos me ocorreu um pensamento que já sabia, não é fácil esquecer alguém que se quer amar, cheguei então a conclusão que sim, a um jeito, um jeito obvio, tão obvio que chega a ser bobo.... você irá continuar acordando todos os dias e se lembrando, até chegar o dia que esquecerá de acordar e respirar. Outros fatos, que me fazem lembrar dela, a resposta é simples... as pequenas coisas, o olhar triste pedindo socorro, o sorriso, a inteligência, sua força interior e exterior.

É engraçado, se pegarmos só o nosso Planeta temos por volta de 6,8 bilhões de possibilidade de ser feliz com alguém, depois de uma perca para a vida e um pesadelo, apostei todas as minhas chances de felicidade em uma única pessoa, você.

È difícil esperar, mas não impossível. É difícil imaginar. É tão difícil querer te ver todos os dias e todas as horas e não ver. É difícil sonhar com seu abraço. Discordo daqueles que dizem que nosso coração é burro, acho que é tão inteligente que não temos capacidade suficiente para entender suas razões. Eu só sei que não amaria as outras seis bilhões e setecentas e noventa e nove milhões de pessoas como amo você. Tenho um amor maior que o mundo, mas ainda bem menor que eu queria poder lhe mostrar.

Um comentário:

Unknown disse...

uau!!!
adorei seu texto!
eu me vi na mesma situação, mas ao invés de chorar e sofrer por uma única pessoa, escolhi as outras 6,8 possibilidades de achar a alegria!!
beijos