A persegui com as mãos, como uma criança persegue um brinquedo.
Era sonho, não, era mais que isso: a alegria que chegava,
Um misto de prazer e felicidade que toma e deixa inebriado,
Atirando ao espaço, num gesto os sentidos....
Coração, povoaste minhas noites de sono e sem sono
Brincava entre as estrelas na distância, via-a.
Meu destino pensava! Pensei – eis o amor verdadeiro.
Sim é esse sangue que me queima por dentro e me agita: eis o amor!
E um dia alcancei-a. era o mar ao redor atordoante! Quis protegê-la!!!!
Nos meus braços em concha era como uma pérola rara,
Escondida, o mistério do oceano a guardar...
Fui franco a deixei escorregar...
E de repente é estranho, este vazio, esta ânsia, esta frustração
Como a posse do amor está longe do Amor
E o rumor que há na concha, esta escondido no mar...
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