Essa estranha sensação de quanto
mais próximo,
mais longe a distância do
coração,
Um toque que nunca se completa,
um abraço que nunca se fecha.
O olhar se perde no vazio,
buscando no horizonte um
consolo,
Mas a alma, em sua jornada
solitária,
encontra apenas a vastidão.
No silêncio das palavras não
ditas,
nas promessas que o vento levou,
Resta a saudade, companheira
constante,
que insiste em lembrar
Que a proximidade física é
ilusória
quando os corações estão
apartados,
E na sombra do que poderia ter
sido,
ecoa o lamento do que nunca será.