quarta-feira, 4 de abril de 2007

Sobre marcas mortais

 

A mente antes inquieta

Agora dopada,

Na tentativa insana,

De destruir pensamentos.

Minha mente resiste,

Mas o corpo se entrega,

A depressão destrói

Corrói com ácido,

Deixando marcas mortais,

Não há volta de onde não se foi.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Sobre Saudade

Essa estranha sensação de quanto mais próximo,

mais longe a distância do coração,

Um toque que nunca se completa,

um abraço que nunca se fecha.

O olhar se perde no vazio,

buscando no horizonte um consolo,

Mas a alma, em sua jornada solitária,

encontra apenas a vastidão.

No silêncio das palavras não ditas,

nas promessas que o vento levou,

Resta a saudade, companheira constante,

que insiste em lembrar

Que a proximidade física é ilusória

quando os corações estão apartados,

E na sombra do que poderia ter sido,

ecoa o lamento do que nunca será.